1. Cronograma
- 10/9, 19:00 a 21:00 - Encontro síncrono
- 10/09 a 13/9 - Leitura dos Textos do Módulo 1
- 10/9 a 13/9 - Atividade obrigatória: A dissertação de mestrado
2. Introdução
Inicialmente, os interessados devem ler a seção "Sobre o Curso", no menu superior da página. Ela contém informações sobre a ementa do curso, seus objetivos, seu formato e sobre o sistema de avaliação.
No primeiro encontro virtual, essas informações serão expostas à Turma, para esclarecer eventuais dúvidas.
3. Objetivos
Este módulo tem como principais objetivos:
- Compreender a estrutura da disciplina e do sistema de avaliação
- Entender as características do discurso científico
- Entender a relação entre ciência e evidências empíricas
- Identificar a diferença entre estudo e pesquisa
- Compreender a necessidade de lidar com o viés de confirmação
- Perceber a distinção entre discursos dogmáticos e científicos
- Entender a relação entre ciência e pesquisa
4. Leitura
4.1 Leitura Obrigatória
1: Costa, Alexandre; Horta, Ricardo; Fulgêncio, Henrique. Direito e Pesquisa. Arcos, 2021.
- Qual a diferença entre "busca" e "pesquisa"?
- Qual a diferença entre "estudo" e "pesquisa"?
- Distinga raciocínios indutivos e dedutivos.
- É correto dizer que as pesquisas científicas são investigações indutivas?
- Relacione "abordagens dogmáticas" e "raciocínios dedutivos".
- Diferencie pesquisas descritivas de pesquisas explicativas.
2: Costa, Alexandre; Horta, Ricardo; Fulgêncio, Henrique. Direito e Ciência. Arcos, 2021.
- Você entende que existe uma ordem imanente no mundo?
- Quais são as características do discurso científico?
- O conhecimento dogmático sobre o direito é baseado em evidências?
- Afirmações sobre os modos corretos de interpretar normas podem ser refutados por argumentos de fato?
- Você concorda com a afirmação de que, na ciência, existe espaço para o prestígio, mas não para a autoridade?
- Existe uma ciência dogmática do direito?
4.2. Leitura sugerida
1: Costa, Alexandre. Educação jurídica contemporânea: para além do "trivium". Novo.Arcos, 2021.
Este texto trata do significado contemporâneo das atividades de pesquisa, no campo do direito. Entre outras questões, o texto deve ajudar você a oferecer respostas mais complexas a questões como:
- As faculdades de direito são unidades acadêmicas voltadas especialmente para a pesquisa científica?
- Você concorda com o diagnóstico de que o ensino jurídico contemporâneo tem relações com as disciplinas do trivium?
2: Costa, Alexandre. A pesquisa no ensino do direito. Novo.Arcos, 2021.
- Você concorda com a afirmação de que os cursos jurídicos contemporâneos normalmente treinam juristas capacitados a defender teses e não a realizar pesquisas?
- Qual a diferença entre defender uma tese e fazer uma pesquisa?
- Para a formação de um jurista, qual a importância da habilidade de realizar pesquisas empíricas?
- O que evidências empíricas têm a contribuir para o conhecimento dogmático?
4.3 Leitura complementar
1: Nobre, Marcos (2003). Apontamentos sobre a pesquisa em direito no Brasil. Novos Estudos Cebrap. São Paulo. jul. 2003. p. 145-154.
Este texto iniciou um debate bastante produtivo sobre a relação das pesquisas em Direito com as pesquisas em Ciências Sociais no Brasil. Entre seus pontos principais, está um diagnóstico de que existia um relativo atraso nas pesquisas em direito, e que os trabalhos acadêmicos dos juristas tendem a seguir o modelo do "parecer" e não da "pesquisa".
2: Fragale Filho, Roberto; Veronese, Alexandre (2004). A pesquisa em Direito: diagnóstico e perspectivas. Revista Brasileira de Pós-Graduação. v. 1, n. 2, p. 53-70, nov. 2004. Parte sugerida: Introdução, Ponto 3 (Esterilidade ou problema epistemológico?) e Conclusão.
Veronese e Fragale defendem que não existe atraso, mas uma especificidade do campo do direito, acompanhada da ausência de uma reflexão epistemológica e metodológica no direito. O fato de o curso de pós-graduação em direito focar na formação de professores e não de pesquisadores faz com que ele se concentre no desenvolvimento de habilidades profissionais, que não se confundem com as habilidades para pesquisa.
3: Abrantes, Paulo. Método e Ciência: uma abordagem filosófica. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
Esta é uma ótima obra de referência sobre as discussões contemporâneas acerca da ciência e dos métodos científicos.
4: Arantes, Rogério; Arguelhes, Diego W (2018). Supremo: o estado da arte: pesquisas mapeiam as forças e as fraquezas do STF, do individualismo dos ministros à busca por transparência.
Este texto traça um panorama recente das pesquisas realizadas acerca do STF, que é o tribunal mais estudado pela agenda de estudos empíricos.
5: Costa, Alexandre. Bibliografia de pesquisa empírica sobre o STF.
Esta bibliografia, embora parcial, serve para mostrar os tipos de pesquisa que é possível realizar atualmente. Esse texto complementa o artigo de Arantes e Arguelhes.
6: Duarte, Guilherme Jardim (2013). Enxergando o boom da pesquisa empírica em direito no Brasil. Blog Sociais e Métodos.